Link.: http://www.tunescoop.com/play/3735353730/afrojack-dimitri-vegas-like-mike-nervo-the-way-we-see-the-world-tomorrowland-anthem-instrumental-electrostiileblogspotcom-mp3
Party
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quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
DJ, Por acaso você sabe o que é e quem é ? Se liga aí . . .
Hoje em dia acontece muito de "figuras" se vestirem e se fotografarem como dj`s e nem sequer saber de verdade o que é isso. Há "DJ`s" conhecidos que são mais uma piada do que profissionais. E o pior são os comentários do público que sabe menos ainda e se acham no direito de criticar um profissional.
Nada melhor do que a informação correta, assim você não paga mico achando que sabe tudo.
Ocorre que o DJ só é bom ou ruim segundo o julgamento do público. E muitos DJs são julgados por públicos que não fazem a menor idéia do que ele faz, qual o seu estilo, qual a diferença entre um live e um set…
Será que os DJs também julgam o público? A pista não é tão importante quanto o DJ para fazer a noite perfeita?
Foi por essas e outras que criamos esse post com 10 dicas para a pista, com coisas que todo baladeiro deveria saber antes de dizer “Porra DJ”.
1. Warm Up
O primeiro DJ da noite acabou de apertar o play e já tem gente comentando “acelera DJ!”. O que esse povo não sabe é que o DJ foi escalado para fazer o Warm Up da noite, ou seja, ele está preparando a festa, recepcionando o público e os DJs convidados. Se é uma festa comercial, ele provavelmente não tocará as músicas mais conhecidas ou “da moda”, para não queimar o repertório dele ou dos próximos DJs. Se for uma festa com um som mais pesado, ele começará tocando algo mais leve para que os próximos DJ entrem “quebrando tudo”. Não confundir velocidade com qualidade também é um fator predominante.
2. Quem toca hoje? Que festa é hoje?
Antes de sair de casa, que tal uma pesquisa básica sobre o line-up da noite? Muita gente sai pra se divertir, sem se preocupar em saber o que vai ouvir na festa e depois reclama do DJ. Ou vai a um club que havia ido uma vez e gostado, e quando chega lá não é nada do que tinha pensado. Geralmente, nas casas noturnas, cada dia da semana é dedicado a uma festa e estilos musicais específicos, que atraem públicos diferentes, de acordo com o dia.
3. O DJ eclético
Um grupo foi pra balada pra ouvir música eletrônica, mas o DJ insiste em misturar vários estilos musicais. Ou alguns gostam mais de um gênero de música eletrônica, mas o DJ parece tocar todos possíveis em seu set. Um DJ eclético costuma tocar em festas onde o público é diversificado e tem um gosto eclético. Eles estão lá para se divertir, ouvir músicas conhecidas, cantar junto. A missão desse DJ é não deixar ninguém desanimar, não importa o estilo que ele toque e quase sempre é “sucesso”!
4. Pediu, tocou…
Aproveitando a flexibilidade do DJ eclético, as pessoas pedem para ele as músicas que querem ouvir. “Toca aquela da novela”, é um pedido comum. E ele toca. “Toca aquela da novela” e ele toca outra música da novela. Aí reclamam! Era aquela mesma, a primeira que querem ouvir “de novo”…
5. O DJ “conceitual”
Ele não tocou nenhuma música conhecida e tudo pareceu meio estranho, diferente do que o pessoal está acostumado a ouvir. DJs que se especializam em determinados gêneros costumam passar horas pesquisando músicas novas, de vanguarda, para fazer um set original. Sua missão é justamente surpreender o público e levar a ele uma experiência sonora única. Em festas mais conceituais, é bom ter a mente aberta para que não se conhece ainda, que só irá ampliar o repertório cultural de cada um.
6. O DJ produtor
É cada vez mais comum conhecermos DJs que produzem suas próprias músicas. É comum o DJ tocar apenas músicas de sua autoria, já que muitas vezes o público está ali para isso. Quando fãs vão ao show de uma banda, não esperam que toquem suas melhores músicas? Por outro lado é comum também o DJ só tocar faixas novas ou de outros produtores, pois muitas vezes suas músicas não são adequadas para o ambiente ou ele foi chamado para fazer um set, não um live. Até para quem conhece, muitas vezes vai à festa e espera somente o que já foi sucesso do produtor. Não conte com isso…
7. Set x Live
A princípio um Live é uma apresentação com intervenções ao vivo na estrutura das músicas e um Set é uma mixagem de músicas já prontas. Mas com o tempo e os avanços da tecnologia, a discotecagem foi ficando cada vez mais digital e as diferenças entre DJ Set e Live foram diminuindo. Muitas vezes o Live é apenas uma palavrinha ao lado do nome do DJ no flyer da festa, em outras o DJ “toca” com um Set pré-mixado ou com um “DJ de apoio”, que é quem faz a coisa funcionar de fato. Quando não se tem a menor idéia do que o DJ está fazendo ali, melhor pensar duas vezes antes de criticar ou gritar “toca muuuuito!”. É o mesmo que elogiar um cantor que se apresenta com playback.
8. Tum, tum, tum…
“É tudo igual, não acontece nada”, dizem alguns na balada. Na pista as músicas têm uma função primordial: fazer dançar. Para isso, é preciso que o ritmo seja constante e que as músicas possam ser mixadas de forma contínua, para que o público não pare de dançar. Cada estilo e vertente eletrônica têm suas características, alguns mais melódicos, outros mais percussivos, alguns com vocais e outros que parecem um imenso loop, com a intenção de criar um efeito hipnótico. Só é tudo igual pra quem não gosta, não importa o estilo.
9. Amo o DJ X, amo música eletrônica!
Todo mundo diz que adora o DJ X, o DJ X vai abrir o show da Madonna, a música dele toca na rádio, tem clipe na MTV, foi eleito o melhor do mundo, alguém disse. E assim ele vira o novo ídolo da galera! Agora todos amam música eletrônica e o DJ X é parâmetro de qualidade pra qualquer DJ que vêem tocar. Bom, esse é exatamente o motivo desse post. Não é porque um DJ é famoso ou toca/produz um estilo que agrada a maioria, que ele “toca muuuito”. Quem toca muito tem técnica, repertório, feeling, improviso, experiência… E a música vai muito além do top 10!
10 . Valorize o profissional
Em todos os casos, há oportunistas e profissionais, tocadores de música e DJs. Conhecer mais sobre a profissão e os profissionais é uma forma de valorizar não apenas o DJ, mas a si mesmo também. Um público bem informado, exigente e cada vez mais envolvido com a música fará com que o mercado se desenvolva, amplie seus horizontes. Os grandes DJs serão assim chamados pela técnica e repertório. Surgirão novos talentos, que não precisarão da aprovação das pistas de outros países para serem valorizados aqui. Quem sabe, de repente, não começaremos a ver estilos de música surgindo no Brasil porque têm a ver com nossa cultura, nossa música, e não apenas porque fizeram sucesso um ano antes em algum lugar bem longe daqui…
Espero que a informação sirva para alguém, pois muitos DJ`s são injustiçados no dia a dia, ou melhor, noite a noite . . .
DJ Chris Souldeep (Since 1987)
Space Mix (Novo Programa) www.valleynight.com.br
Link.: http://www.4shared.com/audio/kxUp9q7e/Space_Mix_-_DJ_Chris_Souldeep_.html
Nessa primeira edição do Programa "Space Mix" da Web Radio Valley Night, recebo o DJ Emerson Nyx, esse jovem que já dividiu a cabine do bar A Lanterna comigo durante alguns anos e adepto do Drum N`Bass, manda muito bem no House também, confiram nesse Set Back To Back . . .
www.valleynight.com.br
Abs,
DJ Chris Souldeep
terça-feira, 26 de julho de 2011
Amy RIP
Como nós somos inúteis . . . É assim que eu me sinto, com as mãos amarradas, pois, nem eu, nem ninguém pôde fazer nada para evitar essa tragédia, essa DIVA maravilhosa, linda, jovem, se foi tão cedo e de uma forma tão desgraçada. Ela estava muito longe de mim, era na verdade apenas uma lenda viva, mas eu faria o que estivesse ao meu alcance para ajudá-la, mas como disse no começo, me sinto um inútil. Tanto lixo no mundo e nós temos que perder pessoas tão especiais como Michael Jackson, Tim Maia, Papa João Paulo II, John Lennon, Raul Seixas, Mamonas Assassinas, Elvis Presley, Bob Marley, Amy Winehouse, entre vários outros imortais ? Parece egoísmo, mas tem gente que deveria viver pra sempre, pois são almas especiais. De qualquer forma a Amy vai continuar existindo pra mim e para os milhões de fãs espalhados pelo mundo. Quando a música estava praticamente falida, surge essa beldade com a canção Rehab pra fazer uma revolução. Eu, como DJ, já tirei muitos e muitos gritos nas pistas de dança Brasil afora. Só tenho que agradecer à Amy e rezar para que agora ela tenha paz onde quer que esteja.
Vá com Deus Amy Winehouse, nós te amamos !!!
DJ Chris Souldeep
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Black Na Cena
Até que enfim um festival voltado 100% à música negra, com certeza eu tenho críticas construtivas à respeito, mas o que vi, já está de bom tamanho, pude prestigiar os 3 dias de show no anhembi e fiquei muito feliz por vários motivos.
Um deles é poder ver e curtir o bom gosto do melhor DJ de R&B do Brasil, o inigualável DJ Grand Master Ney, não menos importante que esse fato é o prazer de dividir a pista de dança com um dos maiores ícones do movimento Hip Hop, o famoso Nelsão (Nelson Triunfo), que honra !!!
Para enobrecer de vez esse evento, ninguém menos que Thaíde para fazer as apresentações das atrações, que aliás, foram muito bem selecionadas. Eu, convidaria também Run DMC, Snoop Dogg & Dr. Dre, já que não estão mais entre nós os "imortais" 2 Pac, Eazy-E, Roger Troutman e o nosso tão querido Tim Maia, que estejam em paz.
Por falar em Tim Maia, na sexta-feira quando a lenda Tony Tornado prestou uma homenagem ao mestre do Soul, eu fiquei todo arrepiado e foi difícil segurar as lágrimas. Tony Tornado mandou muito bem, está em plena forma, isso sem falar na banda que o acompanhou, sensacional, eu poderia ir embora naquele momento, mas eu sabia que o bicho ainda ia pegar, pois naquela noite ainda teria a honra de prestigiar Sandra de Sá e George Clinton que completara 70 anos de idade em cima do palco, foi lindo demais, até mesmo porque, quem abriu o show dessa lenda viva, foram os meus 2 maiores ídolos, Flavor Flav e Chuck D, caraca, fiquei em estado de choque com tanta emoção.
Mas nesse dia tive o grande prazer de conhecer o Baile do Simonal, nossa, me surpreendeu, dancei e cantei muito, viajei no tempo, parabéns à Max de Castro e Wilson Simoninha, amei. Não vou nem começar a falar de Sandra de Sá, senão não acabo mais, pois eu além de amar essa mulher maravilhosa ela quebrou tudo, foi O SHOW.
No sábado cheguei um pouco mais tarde, quase na hora de começar o show do Public Enemy, pô meu, fala sério, desde que me dou por gente eu tenho um pôster do Public na minha casa e não tiro da parede por nada, tenho boa parte da discografia do grupo, resumindo, sou um fã doente por esse grupo tão original. Eu fico sem palavras pra discrever o que senti e o que vi no sabadão. Quando o Chuck D chamou o Thaíde pra fazer uma Jam ali com eles, foi o auge pra mim, pois eu considero o Tháide um pai, pois foi ouvindo as músicas dele que eu cresci, a vida toda me servia como se fosse conselhos de pai ou amigo, eu simplesmente adoro o Thaíde e o Public Enemy, nunca pude imaginar uma apresentação deles junto, será inesquecível. Quero aproveitar esse momento também para dizer a quem não pôde comparecer no evento que Pato Banton, além de fazer um show totalmente alto astral é uma simpatia de pessoa, não demorou muito para conquistar as pessoas ali presente, lógico, além de tocar os vários sucessos que nós conhecemos muito bem, como Go Pato e Groovin` entre outros. Banda Black Rio e Jorge Ben Jor, dispensa comentários . . .
Enfim, muito cansado chego no domingo ansioso para prestigiar os shows de Thaíde, Naughty by Nature e Racionais MC`s, infelizmente não fiquei para os shows de Method Man e Redman, mas digo que mesmo assim valeu muito à pena. Thaíde como sempre foi perfeito, dá até impressão que foi curto o show, pois a perfeição na sincronia de Tháide com a banda Funk Como Le Gusta é de arrepiar, a gente não vê a hora passar. Naughty by Nature, como eu já esperava, fez um show muito pra cima e lembraram também de grandes sucessos de vários nomes da Black Music como House of Pain, 2 Pac, DMX entre outros, espetacular. Logo em seguida a atração mais esperada da noite, Racionais MC`s. Até que enfim consegui curtir um show do Racionais MC`s sem que saísse algum tipo de confusão, já fui algumas vezes mas sempre a polícia acha alguma coisa pra estragar a festa e acaba atrapalhando. O evento Black Na Cena está de parabéns, pois consegui curtir com minha esposa e ficar tranquilo, sem medo de violência ou coisa do tipo. A única coisa errada, aliás, muito errada que eu achei, foram os preços, pois sem hipocrisia, fala sério, quem curte mais o Hip Hop nós sabemos muito bem que são as pessoas que na sua maioria moram na periferia, como eu, e como uma pessoa da periferia que além de pagar um absurdo pra entrar no show vai ter condições de pagar 6 reais numa porcaria de hot dog (frio) ?, não dá, 6 reais uma lata de cerveja ?, 8 reais um pão com carne ?, sem contar o projeto de Yakissoba, que não tinha nem carne e nem frango, PUTA SACANAGEM. Deixa quieto, me senti muito lesado, mas o Thaíde e Cia fizeram valer a pena esse final de semana. Isso porque não tenho como discrever a exposição de Low Rider. Pudemos também presenciar uma pequena apresentação do que essas máquinas maravilhosas são capazes de fazer, Aff !!!
Antes de encerrar quero deixar um forte abraço a todos que direta ou indiretamente fazem parte do movimento Hip Hop, como os grafiteiros que pintaram grandes telas durante os shows nos 3 dias, como os B. Boys, DJ`s, Mc`s e todas as pessoas que sabem absorver o que o rap nos ensina, pois hoje eu sou DJ de House Music, mas fui criado no Hip Hop e tenho muito orgulho disso. Salve !!!
DJ Chris Souldeep
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